Dias virão em que o Noivo lhes será tirado e neste dia jejuarão... Vivemos tempos de incertezas humanas nos campos social, político, científico, e porque não no campo da prática da fé. Parece-nos, por vezes, que a ética, aquele Bem Transcendental, sucumbiu aos interesses mesquinhos da humanidade, o noivo foi tirado do meio de nós e Ele nos deixou aqui como resposta às realidades de maldade no chão deste mundo, para que o Bem e a Verdade se tornassem nossa história.
Somos os discípulos do Senhor, somos aqueles que darão continuidade à sua missão, portanto, devemos praticar aquele jejum agradável a Deus, esse jejum é nossa resposta comum, um pedido, para que com o Salmista, o Senhor tenha misericórdia de nós por um coração que retamente se arrepende de toda maldade posta no chão deste mundo.
Qual jejum, portanto, seria esse senão aquele que o profeta nos apresenta?
Isto que agrada ao Senhor: Acaso o jejum que prefiro não é outro: quebrar as cadeias injustas, desligar as amarras do jugo, tornar livres os que estão detidos, enfim, romper todo tipo de sujeição? Não é repartir o pão com o faminto, acolher em casa os pobres e peregrinos? Quando encontrares um nu, cobre-o, e não desprezes a tua carne.
Busquemos abraçar esta realidade de nossa fé, que nossa prática da justiça e busca do bem social seja também nosso jejum!
Pe. Jean Lúcio de Souza
Vigário Paroquial – Paróquia Sagrado Coração de Jesus – Mariana/MG