Hoje a liturgia da Palavra continua nos convidando a perceber qual o nosso lugar diante das promessas do Senhor e nos apresenta Jesus como salvador e pastor que cuida e se preocupa sempre com seu povo.
Na continuação da história de Jacó, o episódio de hoje é o que vai inaugurar e marcar toda a mudança deste patriarca que havia acabado de se comprometer em ser fiel ao Senhor. Depois do encontro com Deus ninguém fica indiferente, somos todos marcados.
Jacó tem a missão de liderar o povo e de garantir a fidelidade aos compromissos assumidos com Deus. Mas é preciso recordar que para que ele fosse este líder e patriarca ele teve que passar por muitas etapas e mudanças e nem sempre ele foi humilde e até se achou no direito de julgar outros. A luta com o anjo é uma maneira de nos mostrar que não podemos ser orgulhosos e arrogantes, no fim Deus é quem vence. Nossa vida e caminhada de fé são sim um embate, uma luta, mas mesmo que tenhamos muitas capacidades, Deus é sempre mais forte e a glória é sempre a dele.
Já no texto de Mateus apresentado, mais uma vez a cura é sinal de Jesus como nosso libertador. Quantas vezes precisamos ser curados de tantas coisas que nos emudecem diante das injustiças ou pecados.
Nem todos reconhecem a ação libertadora de Cristo, muitos preferem criticá-lo. Mas isto não é impedimento para sua missão. Na verdade, ele continua percorrendo nossas ruas e lugares para nos oferecer a salvação.
Além disso, Jesus é este que observa que o povo anda perdido e cansado. Deus não é indiferente ao nosso sofrimento. E é por isso que Ele pede que nós, como Igreja, possamos rezar sempre ao Senhor da messe para que sejam enviados pastores para continuarem a missão do nosso Pastor.
Para refletir: Como tenho enfrentado as lutas e combates da vida? Reconheço Jesus como salvador? Tenho rezado, ou como posso melhorar minha oração, para pedir mais trabalhadores para a messe do Senhor?
Pe. Thiago José Gomes