Memória de Santa Joana Francisca de Chantal
Ela nasceu em Dijon, na França, no ano de 1572. Casou-se com o barão de Chantal e foi mãe de seis filhos, os quais educou na piedade cristã. Após a morte do marido, e tendo os seus filhos criados, levou uma admirável vida de perfeição, sob a direção de São Francisco de Sales, praticando especialmente a caridade para com os pobres e os enfermos. Fundou a Ordem religiosa da Visitação, dirigindo-a com sabedoria. Morreu em 1641. Seu exemplo nos estimule a viver, com piedade cristã, a busca da santidade, e a colocar os dons a serviço, sobretudo dos mais necessitados
- A primeira leitura, do Livro do Deuteronômio, enfatiza a fidelidade de Deus como guia e protetor do seu povo, mesmo diante da morte de Moisés e da transição para a liderança de Josué. Destaca-se aqui a confiança em Deus e não nas capacidades humanas. Este é o segredo para a vitória e a superação de desafios. A passagem também ressalta a importância da humildade e da obediência a Deus, reconhecendo que a condução da história pertence a Ele. Trata-se de uma mensagem de esperança e confiança na providência divina. Mesmo diante da morte de Moisés, Deus promete continuar a guiar e proteger seu povo, assegurando que Josué, seu sucessor, também será assistido por Ele. A passagem não apenas oferece conforto, mas também um chamado à ação. O povo deve seguir a liderança de Josué, confiando que Deus está com eles e lutando por eles. Aqui se reforça a ideia de que Deus é o verdadeiro líder e protetor do seu povo e que a confiança n'Ele, juntamente com a humildade e a obediência, são essenciais para a caminhada na fé.
- O Evangelho foca na importância da humildade e da confiança em Deus, comparando-as com a simplicidade e dependência de uma criança. Jesus ensina que o maior no Reino dos Céus é aquele que se torna como uma criança, reconhecendo sua dependência de Deus e acolhendo os pequenos. Aqui se destaca o cuidado de Deus com os "pequeninos", aqueles que são considerados menores ou mais vulneráveis e a importância de acolhê-los em nome de Jesus. A passagem bíblica começa com a pergunta dos discípulos sobre quem é o maior no Reino dos Céus e Jesus responde mostrando uma criança. A conversão, nesse contexto, envolve tornar-se como uma criança, abandonando a ambição e a busca por grandeza humana para abraçar a simplicidade e a confiança em Deus. Essa imagem serve para ilustrar que o Reino dos Céus é para aqueles que se assemelham a essa atitude de confiança e entrega a Deus. Já, em continuidade, a parábola da ovelha perdida (Mt 18,12-14) reforça a ideia do cuidado de Deus com aqueles que se afastam ou se perdem, mostrando que Ele não desiste de nenhum de seus filhos e está sempre disposto a buscar e acolher aqueles que se afastam.
- Para refletir: Confio em Deus ou em minhas capacidades humanas? Vivo com humildade e sou obediente aos ensinamentos de Deus, aos seus preceitos? O que orienta a minha vida? Deus não desiste de ninguém, Ele vai ao encontro. Sou de desistir das pessoas? De que conversão estou precisando? Em que mais a Palavra de Deus hoje me questiona? Que passos preciso dar? ...
Oração
Senhor Jesus, mestre e amigo,
assim como chamaste uma criança para perto de Ti
e a colocaste como exemplo para os teus discípulos,
olhai para nós, teus servos,
que buscamos a vossa face e a vossa vontade.
Ensina-nos a humildade, a confiança e a simplicidade
do coração infantil.
Que possamos nos converter e nos tornar como crianças,
abandonando a soberba e a busca por grandeza humana,
para acolher a Tua graça e o Teu amor
Que a Tua misericórdia,
assim como a parábola da ovelha perdida,
nos alcance e nos guie de volta ao caminho,
quando de Ti nos afastamos.
Fortalece em nós a fé, a esperança e a caridade,
para que possamos viver como verdadeiros discípulos Teus,
buscando sempre o Reino que Tu preparaste para nós.
Amém.
- Para hoje: viver a confiança em Deus e o amor ao próximo, especialmente aos mais vulneráveis, como crianças e pessoas marginalizadas, refletindo o exemplo de Jesus na sua relação com os pequeninos. “Não desprezeis nenhum desses pequeninos”.
Pe. Marcelo Moreira Santiago