São Paulo insiste na relação que existe entre as obras e a fé, priorizando as obras pela fé e por uma fé que produza as obras de justiça em Deus. Ora, Desde os patriarcas, passando pelos profetas até a plenitude dos tempos em Jesus Cristo, era pela fé que todos os homens creditavam a Deus a verdadeira justiça e a glória de seus eleitos.
A fé é necessária para que Deus credite como fruto da justiça as obras que fazemos, pois as fazemos no nome daquele que, por seu sacrifício, nos justifica diante de Deus. Em Cristo nossas transgressões foram remidas e nossos pecados perdoados, não por nosso mérito, mas pelos méritos daquele que que muito nos amou.
Por esta mesma fé, reconhecemos que estamos nas mãos de Deus, e por valermos mais do que muitos pardais (Evangelho), ele cuida de nós a fim de que a hipocrisia, o fermento dos fariseus, não levede nosso coração para as coisas que não são de Deus. Pois não há nada de escondido que não seja revelado, e não há nada de oculto que não venha a ser conhecido.
Somente assim não temeremos o mal que nos possam fazer os que matam o corpo, mas estaremos atentos ao que nos podem matar a alma e fazer-nos perder o céu.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, para quem nada fica escondido, vede nossa condição e ensina-nos a sempre justificar nossas ações, sentimentos e pensamentos em Cristo, amém.
Diác. Robson Adriano